- Gabriela Rocha
sábado, 27 de agosto de 2011
Troque o amor por um declive
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Ditados populares
Minha professora de Fundamentos da Comunicação Visual passou um dever que é uma colagem que consiga transmitir uma frase só com imagens de revistas. Resolvi escolher um ditado popular para isso, e na minha pesquisa encontrei uns impossíveis de ilustrar, porém muito engraçados! Vou postar alguns aqui:
- À pensar morreu um burro
- A consciência tranquila é o melhor remédio contra insônia
- À boda e à batizado, não vás sem ser convidado
- A fome é a melhor cozinheira
- Antes dentes que parentes
- Ao diabo e à mulher nunca falta o que fazer
- Criou a fama e deite na cama
- Casa de esquina, ou morte ou ruína
- Casa onde entra sol não entra médico
- De médico e de louco todos temos um pouco
- Desculpa de aleijado é muleta
- De boas intenções o inferno está cheio
- Deus dá nozes a quem não tem dentes
- Goiabada no meio da estrada, ou é verde ou está bichada
- Juntam-se as comadres, descobrem-se as verdades
- Mais vale rico e com saúde que pobre doente
- Mais vale ficar vermelho cinco minutos que amarela pelo resto da vida
- Mesa sem pão é mesa de vilão
- Não se fala de corda em casa de enforcado
- O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo
- Para morrer basta estar vivo
- Passarinho que anda com morcego acaba dormindo de ponta cabeça
- Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não sabe da arte
- Quando pobre come frango, um dos dois está doente
- Quem desconfia de tudo, descobre metade
- Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço
- Quem nasceu para a forca não morre afogado
- Quem tem burro e anda à pé, mais burro é
- Um burro carregado de livros não é um doutor
Alguns eu faço questão de decorar! kkk
domingo, 21 de agosto de 2011
Uma mulher em Berlim - Anônima
"Uma leitura perturbadora" - The Guardian. Esse é um diário de uma alemã que vivenciou a Segunda Guerra, sofreu de fome e de abusos e preencheu três cadernos escolares com essas devastadoras anotações. Permitiu que fossem publicadas depois que morresse e desde que sua identidade permanecesse no anonimato, e foi o que aconteceu. Não é uma literatura voltada para o público, muitas das vezes o conteúdo é chocante e de difícil digestão. Uma mulher admirável que mesmo depois de presenciar tanta desumanidade nunca perdeu a vontade de viver. Para saber mais só lendo o livro mesmo.
"Lá fora ainda a guerra. E nossa nova prece matinal e noturna: 'Devemos tudo isso ao Führer'. Uma frase que, nos anos de paz, como elogio e gratidão, foi pintada milhares de vezes em discursos. Agora, inalterada na forma, seu conteúdo de modifica, torna-se sarcasmo e zombaria. Acho que isso se chama inversão literária"
"Trabalho duro, pão escasso - mas o velho sol no céu. E talvez o coração volte a falar outra vez."
sábado, 13 de agosto de 2011
Feliz dia dos pais
1º Encontro de Blogueiros
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Diário de um batom
Fico aqui esperando a minha vez na estante do seu banheiro. Pacientemente aguardo pelo momento certo de ir ao seu encontro e levo comigo a certeza que a espera valerá a pena. Me assusta o quão pequeno sou comparado à sua grandeza, você nem precisa de mim para ser linda. Nossos momentos sempre tão breves e ao mesmo tempo tão intensos, apenas sua boca macia e o toque da sua mão curam as feridas abertas pela saudade. Será que eu deveria me contentar com as faíscas que você pode me oferecer? Eu desejo me queimar no calor da sua pele e tenho consciência que desejar deslizar nos seus lábios eternamente é pedir demais. Seu encanto e magnetismo me impedem de definhar com o vazio provocado pela falta do seu toque. Às vezes no escuro do armário me pergunto quanto tempo falta para nosso próximo encontro, essa expectativa faz meu coração palpitar ainda mais quando ouço o timbre da sua voz se aproximando. São inexplicáveis as sensações que você me proporciona. Hoje em dia eu fui quase completamente consumido pela sua boca, estou me acabando. Quero com todas as minhas forças, quero como último pedido de um condenado, ser possuído por você novamente e seguir de novo os contornos da sua face, olhar em seus olhos, sentir o seu perfume, ver pela última vez seus cabelos compridos, dar meu último suspiro e enfim chegar ao fim da vida nas mãos da minha única e preciosa dona.