"Uma leitura perturbadora" - The Guardian. Esse é um diário de uma alemã que vivenciou a Segunda Guerra, sofreu de fome e de abusos e preencheu três cadernos escolares com essas devastadoras anotações. Permitiu que fossem publicadas depois que morresse e desde que sua identidade permanecesse no anonimato, e foi o que aconteceu. Não é uma literatura voltada para o público, muitas das vezes o conteúdo é chocante e de difícil digestão. Uma mulher admirável que mesmo depois de presenciar tanta desumanidade nunca perdeu a vontade de viver. Para saber mais só lendo o livro mesmo.
"Lá fora ainda a guerra. E nossa nova prece matinal e noturna: 'Devemos tudo isso ao Führer'. Uma frase que, nos anos de paz, como elogio e gratidão, foi pintada milhares de vezes em discursos. Agora, inalterada na forma, seu conteúdo de modifica, torna-se sarcasmo e zombaria. Acho que isso se chama inversão literária"
"Trabalho duro, pão escasso - mas o velho sol no céu. E talvez o coração volte a falar outra vez."